O governo federal tem sido lesado em R$ 2 bilhões por ano em perdas de arrecadação tributária com o contrabando de agrotóxicos. Já os estados deixam de recolher cerca de R$ 800 milhões em ICMS. Num cômputo geral, o PIB é impactado negativamente em R$ 3,2 bilhões, e as perdas em produção de todos os setores econômicos chegam a R$ 11 bilhões.
A constatação é do presidente do Idesf, Luciano Barros, em depoimento à Comissão de Agricultura do Senado. Para debater o assunto, o Idesf realizará em Foz do Iguaçu o VI Seminário de Fronteiras do Brasil, nos dias 21, 22 e 23 de novembro, no auditório da Polícia Federal.
Em sua sexta edição e já consolidado como um dos principais eventos sobre as regiões fronteiriças do País, o seminário terá como tema “Desenvolvimento, Segurança e Integração” e vai debater aspectos com a dimensão dos mercados ilegais e o impacto do contrabando no agronegócio brasileiro, além da segurança pública nas áreas fronteiriças.
Entre os temas específicos, será destaque no evento o lançamento do mais recente diagnóstico do IDESF, sobre “O contrabando de agroquímicos no Brasil”. Realizado em âmbito nacional, o estudo é inédito e teve como foco descortinar o ‘modus operandi’ das quadrilhas formadas a partir deste ilícito, as quais vendem e distribuem os produtos contrabandeados para todas as áreas agrícolas brasileiras”, diz Luciano Barros.
Adelino de Souza c/ Agência Senado