Na tarde do dia 18/12, a carceragem provisória da 6ª SDP de Foz do Iguaçu foi interditada pela juíza da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da Comarca de Foz do Iguaçu, Dra. Juliana Zannin.
Desde abril de 2013, o Ministério Público acompanha a situação da carceragem da 6° Subdivisão Policial.
Representantes da comissão de Direitos Humanos da subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também estiveram no local para realizar uma vistoria.
Um levantamento de informações trouxe a constatação de que o lugar não dispunha de estrutura adequada para abrigar detentos à espera de decisão judicial para ingressar na Cadeia Pública Laudemir Neves.
O local, com capacidade para 22 presos, chegou a abrigar mais de 60 pessoas no mês de dezembro. Com o número elevado de presos, o trabalho de investigação acabava sendo comprometido.
Para que as vagas na Cadeia Pública Laudemir Neves pudessem ser disponibilizadas, a Vara de Execuções Penais concedeu prisão domiciliar a mais de 100 detentos das unidades prisionais de Foz do Iguaçu que cumpriam pena em regime semiaberto.
No dia 19/12, ocorreu a transferência de 26 presos que se encontravam na carceragem da delegacia da Polícia Civil de Foz do Iguaçu.
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