A Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu solucionou ontem (05), o homicídio do empresário João Batista de Oliveira, ocorrido em junho de 2012. A vítima, de 63 anos de idade, foi assassinada por Pedro Capstrano, de 48 anos de idade, morto em uma movimentada avenida da cidade, após ter deixado seu neto na escola. Crime de grande repercussão, encontrava-se sem desfecho há nove meses e teria acontecido em virtude de um desacerto comercial, entre criminoso e vítima.
A equipe de investigadores, chefiado pelo delegado Marcos Araguari de Abreu, chegou ao indiciado, depois de ter recebido informação da Guarda Municipal, dando conta de que o autor estaria fugindo de Foz para Blumenal (SC). Diante da denúncia, os policiais da DH rapidamente se dirigiram à rodoviária onde localizaram o autor, já dentro do ônibus, preste a embarcar para seu destino. Pedro Capstrano foi então convidado a comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos e acabou confessando a autoria do crime na presença de pelo menos seis policiais. A confissão foi gravada em vídeo, com duração aproximada de 40 minutos.
Na delegacia, foi encontrada na carteira do autor, documentos de origem paraguaia de uma máquina de terraplanagem pertencente à vítima. Pedro colaborou de forma espontânea, contando com riqueza de detalhes, a ocorrência crime.
Segundo o delegado titular da DH, Marcos Araguari, com a evidência de que o indiciado fugiria da cidade, foi pedido a prisão temporária de 30 dias, decretada pelo plantão judiciário.
Crime
O crime ocorreu por volta 07:30 horas do dia 28 de junho de 2012, na Avenida Mário Filho, próximo ao Colégio Duque de Caxias.A vítima tinha acabado de deixar seu neto no colégio, e quando retornava para o veículo, foi surpreendido pelo autor, que já o esperava próximo ao seu veículo. Pedro Capstrano fez diversos disparos com uma pistola 9 mm, adquirida no Paraguai por US$1500. O autor contou ainda que um segundo indivíduo, paraguaio, foi o responsável por conduzi-lo e dar fuga. A motivação do crime seria um desacerto de contas, por conta de uma máquina de terraplanagem. Não foi possível apontar quem seria esse segundo homem, pois nem mesmo o autor do crime disse conhecê-lo. Disse que apenas pagou pela condução, finalizou o delegado.
Fotos: Enrique Alliana