A delegacia de homicídios de Foz do Iguaçu nesta terça-feira (26), a elucidação de mais um dos chamados “crimes antigos”. Desta vez, trata-se de um homicídio ocorrido no ano de 2007, que vitimou Reni Scandolara.
Após exatos seis anos sem solução, a equipe de investigadores e escrivães, chefiada pelo delegado Marcos Araguari de Abreu, esclareceu a autoria do fato, com a tomada de novos depoimentos testemunhais e a análise pericial de confronto balístico de uma arma de fogo apreendida com um suspeito. Os trabalhos da especializada apontaram Celso Rogério Morais, vulgo “Free Willi”, como o responsável pelo assassinato, ocorrido em fevereiro de 2007, no Bairro Parque Imperatriz.
A solução deste crime é mais fruto do trabalho insistente da Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu, que desde o final ano de 2012 vem priorizando a investigação dos chamados “crimes antigos sem autoria conhecida”. Este já é o segundo “homicídio antigo” resolvido em menos de uma semana pela Especializada.
“Em 2013 essa será a tônica da Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu. Temos certeza de que esse trabalho já está rendendo os frutos esperados”, afirmou o delegado Marcos Araguari. De acordo com o Delegado, outros fatos ocorridos em anos anteriores também caminham para uma breve elucidação.
O crime
De acordo com as investigações, no dia do crime (10 de fevereiro de 2007) a vítima estava numa cancha de bocha no bairro Parque Imperatriz, quando o indiciado Celso Rogério Morais, o “Free Willi”, chegou ao local por volta das 14h15 e logo efetuou os disparos com uma pistola semiautomática de calibre nominal 9mm Luger na direção de Reni Scandolara, sem qualquer chance de defesa para a vítima. A motivação do crime não restou completamente esclarecida, pois o indiciado nega sua prática e não admite qualquer relação com o fato. Mas informações coletadas no Inquérito Policial levam a crer que o motivo do homicídio residiria num mero desentendimento entre o autor e a vítima.
O agora indiciado “Free Willi” permaneceu impune por cerca de seis anos, mas com a apreensão da pistola usada no homicídio, em poder do próprio suspeito, e a efetivação de posteriores exames periciais, constatou-se que de fato a arma de fogo em questão desferiu os tiros que tiraram a vida da vítima. “A perícia foi crucial para a elucidação do fato. E somado o resultado positivo do laudo pericial do confronto balístico com outros elementos de prova, foi possível elucidar a autoria do crime”, afirma o Delegado Marcos Araguari de Abreu, que deverá pedir a prisão do indiciado.
Fotos: Enrique Alliana