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A Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu divulgou nesta quinta-feira 28 de fevereiro de 2012, a conclusão de mais um inquérito de homicídio ocorrido no ano de 2007.
A elucidação do crime e a finalização das investigações é mais um trabalho do Setor de Homicídios Antigos Sem Autoria, batizado como a sigla H.A.S.A. Na última semana, três casos foram elucidados e concluídos, sendo um deles do ano de 2003, o outro de 2007, e agora mais um crime havido neste mesmo ano (início de 2007).
A equipe de Investigadores e Escrivães, chefiada pelo Delegado Marcos Araguari de Abreu, tem se concentrado em eventos criminosos anteriores ao ano de 2011, num Setor especialmente criado para esse fim. “Essa necessidade já era sentida pelos policiais há algum tempo, e a criação do Setor de Homicídios Antigos Sem Autoria vem ao encontro de uma expectativa da sociedade, no sentido de que crimes anteriores aos dois últimos anos não sejam esquecidos pela Polícia”, afirma o Delegado Marcos Araguari.
A Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu espera aumentar consideravelmente o número de crimes antigos sem autoria a serem esclarecidos neste ano de 2013.
O crime - De acordo com as investigações, no dia do crime (25 de março de 2007), por volta da 17h00min, o suspeito abordou a vítima Nivaldo Bezerra na Rua Tomás Rolon, bairro Cidade Nova, em Foz do Iguaçu, efetivando vários disparos contra ela com um revólver de calibre nominal .38. O indiciado, cujo nome não foi divulgado, acabou por confessar a prática do crime, alegando que vinha sendo ameaçado pela vítima e que teria agido em suposta legítima defesa. A motivação do homicídio, de acordo com o que foi apurado no inquérito, possui fundo passional e teria tido como pivô a mulher do indiciado, em vista de um relacionamento afetivo desta com a vítima Nivaldo Bezerra.
Segundo o Delegado, restavam algumas diligências para o encerramento das investigações, as quais acabaram sendo concluídas pela equipe responsável pela elucidação de crimes antigos da DH/FOZ. “Até o início da próxima semana o inquérito será remetido à Justiça, que decidirá se é caso de decretação de prisão preventiva”, finalizou o Delegado.
Foto: Enrique Alliana
