Lamentando não estar presente nesta homenagem justa a todos os policiais civis mortos e feridos em confrontos, bem como a seus familiares. Mesmo ausente eu não poderia deixar de fazer chegar a todos um pouco do que sinto através das minhas palavras.
Nunca faríamos uma homenagem nem proferiríamos palavras que cheguem próximos da dívida que temos com estes heróis da Polícia Civil que tombaram em prol da sociedade. Nada confortará os familiares pela ausência de seus entes, nem pelo que passaram ao lado de seus heróis feridos e que sobreviveram.
Eu sempre disse a meus policiais o quanto me sentiria orgulhoso de dar a vida no exercício da nossa profissão. O quanto eu me sentiria orgulhoso em tombar em confronto, atendendo o chamamento máximo de um Policial Civil. Eu seria um herói. Sei que meus familiares e amigos sofreriam, como sofrem os que aqui estão presente, mas eu estaria orgulhoso de ter sido um herói.
O General Patton, que comandou ações importantes do exército americano durante a 2a Guerra Mundial, sempre, quando acabava uma batalha, se dirigia a enfermaria, onde chorava ao lado de seus comandados feridos ou mortos. O fazia porque sabia que ali estavam os verdadeiros heróis de sua esquadra. E rechaçava os covardes que se negavam a irem ao front.
Hoje esta homenagem não é para policiais civis mortos ou feridos em confrontos, mas sim para festejarmos os nossos heróis.
Que Deus abençoe os aqui presentes, porque com certeza está abençoando a todos os policiais civis que estão ao seu lado.
Obrigado.
Dr. Marcus Vinícius da Costa Michelotto
Delegado-geral da Policia Civil
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