Eu nasci na cidade de Guaraniaçu/PR, em 23/04/1965. Na realidade nunca morei em Guaraniaçu, minha família morava em um distrito de Guaraniaçu, chamado de “Campo Bonito”, que atualmente é um município e eu nasci em um Hospital de Guaraniaçu. Quando adolescente morei no Paraguai, em Asunción, falo e escrevo muito bem em espanhol pois estudei lá por uns 5 anos aproximadamente. Minha formação inclui o Curso Técnico em Contabilidade (nível médio), Tecnólogo em Processamento de Dados pela Cesufoz/Foz do Iguaçu e Bacharel em Direito pela Unioeste/Foz do Iguaçu. Gosto muito de estudar e apreender, leio muito e procuro sempre estar bem informado sobre as coisas que estão acontecendo no Mundo.
Há quanto tempo está na Polícia Civil? E no cargo de Escrivão Chefe?
Eu entrei na Polícia pelo Concurso de 1998, porém somente fomos contratados em outubro de 2000. Estou no cargo de Escrivão Chefe da 6ª SDP desde setembro de 2008.
O que te motivou a escolher a carreira de Escrivão de Polícia?
Nunca antes tinha me imaginado policial, porém quando surgiu a oportunidade de fazer o concurso, eu estudei e consegui passar. Escolhi o cargo de Escrivão porque tinha mais afinidades com papeis, pois já trabalhei em Banco e Escritório de Contabilidade e por isso julguei que seria o cargo em que melhor me adaptaria. E de verdade, gosto muito de minha profissão. Hoje não consigo me imaginar fazendo outra coisa. Se não fosse policial, talvez estivesse empreendendo algo, pois tenho o espírito de empreendedor, gosto de inventar e descobrir negócios que possam vir a ser sucesso.
Quais experiências adquiridas em empregos anteriores contribuíram para sua carreira na Polícia Civil?
Como já havia citado antes, trabalhei em Escritórios e Bancos, além de ter feito um ensino médio profissionalizante como Técnico em Contabilidade e isso muito me ajudou nos primeiro anos e me ajuda até agora na minha profissão.
Qual é a satisfação pessoal em exercer um cargo tão importante para a Polícia Civil?
Eu considero meu cargo de Escrivão de suma importância também para a Sociedade, pois entendo que a maior parte da investigação policial que termina em processo criminal se deve ao bom trabalho do escrivão de polícia. Da mesma forma, se ele não fizer um bom trabalho, podemos ter um processo que não produzirá os efeitos legais a que se presta, tornando-se inóquo. Como Escrivão Chefe tenho a oportunidade de aprender muito, principalmente a gerenciar procedimentos, resolver problemas e administrar conflitos.
O que pensa sobre o exercício da liderança e os cargos de chefia?
Eu entendo que o líder é aquele de dá o exemplo. Assim, procuro incentivar meus colegas a fazer o que eu faço. Me esforço para nunca passar desânimo ou descrença, e procuro ajudá-los a ver que seus problemas não são tão difíceis de resolver, ou seja, sempre procuro uma solução com eles. Gosto muito de trabalhar onde estou porque cada dia enfrento um desafio novo, que me possibilita aprendizado e crescimento.
Como está a qualidade do Inquérito Policial na sua Subdivisão? O que você tem feito para melhorá-lo?
Nos últimos 4 anos tem melhorado a qualidade de nossos inquéritos, e muito. Nos temos realizado reuniões constantes com todos os escrivães, visando justamente melhorar o nosso atendimento ao cidadão e aprimorar a qualidade do inquérito, e quando detectamos um problema, procuramos saná-lo imediatamente.
Como você avalia o curso da capacitação ministrado pela DPI? Já notou alguma mudança entre os policiais?
Extremamente providencial, acredito que estávamos necessitando de um curso assim, que nos trouxe novo alento e motivação profissional. Tenho observado mudanças no comportamento de nossos colegas, e melhora no atendimento às pessoas.
Quais projetos a Subdivisão implantou nos últimos anos que surtiram efeitos positivos e poderiam ser estendidos as demais delegacias do Estado?
As reuniões semanais com todos os funcionários foi implementada e ao meu ver surtia muito efeito prático pois fazia todos terem uma visão única do trabalho que tinha que ser desempenhado.
O que pensa sobre a unificação das polícias civis e militares? Acredita que esse ato refletiria na diminuição da criminalidade, principalmente no que tange a região de fronteira?
Acredito ser muito difícil a unificação, e não acredito que refletiria na diminuição da criminalidade na área de fronteira.
Qual conselho daria para quem pensa em seguir a carreira de Escrivão de Polícia?
Que seja organizado em seu cartório e atencioso com as pessoas e será muito feliz na profissão de Escrivão de Polícia.
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