O delegado Alexandre Macorin reassumiu o comando da 6ª Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu com metas muito claras: reduzir a criminalidade combatendo o tráfico de drogas e desarticulando os pequenos pontos de droga na cidade. Natural de Porecatu, Macorin é formado em Direito e foi delegado aos 23 anos, sendo na época o mais novo do Paraná.
Nesses 20 anos de carreira, atuou em vários municípios. Pela terceira vez está na 6ª SDP, uma vez na Delegacia de Homicídios e duas vezes no comando da delegacia.
O Jornal A Gazeta do Iguaçu entrevistou e delegado o qual respondeu as seguintes perguntas:
– A criminalidade havia reduzido um pouco em nossa cidade, mas nos últimos tempos voltou a crescer. Que planos o senhor tem para reduzir a violência principalmente os crimes contra a vida?
Alexandre Macorin – A questão dos homicídios sempre foi e será prioridade total. Em 2001 eu trabalhei em Foz no setor de homicídios que depois foi transformado em delegacia. Nós vamos fazer um diagnóstico mais apurado e trabalhar para evitar o homicídio. Polícia não pode ser responsável por 100% da segurança, pois depende muito de um esforço comunitário. Porém, os crimes contra a vida, são difíceis de evitar, pois não há previsão de quando irão acontecer. Tem alguns métodos que deram certo em outras delegacias e que nós pretendemos implantar aqui também.
Poderia nos revelar que métodos são estes?
Alexandre Macorin – Em Cascavel, por exemplo, nós trabalhamos num combate forte ao microtráfico. De um ano para outro aumentamos em 40% prisão de traficantes. Não é uma simples prisão, mas melhoramos também a qualidade das provas para evitar que o traficante seja libertado posteriormente.