Vejam o exemplo dos nossos colegas da Polícia Federal: Estão brigando em prol do serviço, em prol da sua dignidade como servidores públicos. A briga deles é contra carteirada, contra o assédio moral, contra a política que quer tratar a Polícia como engenho e o policial como jagunço. Estamos em consonância com o pessoal da SINPEF, os apoiamos integralmente e, mais do que isso, devemos nos espelhar neles.
É preciso se sindicalizar, é preciso comparecer quando chamado a discutir e quando chamado a se manifestar publicamente. Sindicato não é somente três ou quatro pessoas levantando e exibindo as questões mais espinhosas e exigindo respostas da administração, se não houver forte adesão da categoria ou categorias representadas,então o elemento de pressão por excelência inexiste. Outro exemplo categórico disso é o SINDARSPEN, Sindicato dos Agentes Penitenciários, a cada sinalização do sindicato, a categoria comparece em massa para se manifestar e é por essa razão que as portas da respectiva secretaria são abertas regularmente: que governo não teme uma categoria unida? Que governo quer greve, paralisação, manifestação, ainda mais de uma categoria cujo serviço é tão espinhoso e gera tanta publicidade? Conosco é exatamente o mesmo.
Dar ampla publicidade às mazelas históricas da nossa instituição, das dificuldades da nossa carreira e exigir resposta dos poderes constituídos, o SIPOL está fazendo, e com uma firmeza que até hoje, nenhum, rigorosamente nenhum sindicato dentro da PCPR fez até hoje. Em razão disso, aguentamos perseguições das mais variadas formas, mas estamos aqui e vamos continuar. Contudo, não basta. Realmente não basta. É preciso que você, Investigador, venha. E não apenas para contribuir com os R$18,00 mensais, mas para participar de fato.
Se os Agentes Penitenciários não tem medo, se os Policiais Federais não tem medo, se os Professores não tem medo... haveremos de ser nós a ter?
Saudações a quem tem coragem.